10 dicas para o sucesso trabalhando com Outsourcing de profissionais de TI

O tempo e o esforço colocados em buscar profissionais de qualidade de TI para compor projetos críticos, que muitas vezes já nascem atrasados, além de custos excessivos da carga tributária para novos colaboradores, são razões pelas quais diversas empresas preferem o Outsourcing ou terceirização de profissionais de TI. Mas como garantir o sucesso desta terceirização?

Para todos os gerentes de tecnologia que queiram trabalhar com esse recurso importante para manter um P&L saudável durante os projetos e operações de TI, seguem 10 dicas:

  1. A liderança da empresa deve declarar o que espera realizar por terceirização antes que o processo de seleção de fornecedores comece, para que os escopos de trabalham sejam claros para a empresa de Outsourcing e a empresa contratante
  2. Não considere a terceirização como uma medida de redução de custos apenas. Nomeie uma equipe ou gestor dedicado aos alocados, cujo trabalho é alinhar as atividades de terceirização da empresa com sua estratégia de desenvolvimento de negócios.
  3. A terceirização de TI não é uma proposição de tudo ou nada; As empresas devem avaliar quais funções de TI são mais baratas em casa e quando é mais rentável terceirizar.
  4. Definir o que o sucesso significa para ambas as partes no início, e trabalhar com pagamentos e incentivos aos resultados. Use métricas para rastrear o desempenho do fornecedor e a satisfação do cliente.
  5. Certifique-se de que o modelo de entrega do provedor de serviços se adapte às metas operacionais e financeiras do negócio.
  6. Veja o que a empresa pode fazer com as ofertas padrão dos prestadores de serviços; A personalização é cara!
  7. Não se esqueça de perguntar sobre as políticas e procedimentos de segurança do fornecedor. Certifique-se de que os dados da empresa serão bem protegidos com controle de acesso adequado, medidas de segurança de rede e precauções de segurança física.
  8. Entenda que a terceirização não é uma coisa feita e feita; Uma terceirização bem-sucedida requer gerenciamento ativo e monitoramento. Ambas as partes precisam ter uma ideia clara de quem é responsável e pelo o quê.
  9. Esteja preparado para negociar os melhores termos possíveis para qualquer contrato ou SLA, e para renegociar ano após ano, quando as prioridades do negócio podem mudar.
  10. Prepare-se para a possibilidade de ter de trocar de fornecedores na estrada. Não subestime a clausula de cancelamento do seu contrato, você pode ter que utiliza-la.

Tendências de Cloud para 2017 e oportunidades

A computação em nuvem já ajudou muitas empresas a transformarem seus negócios nos últimos cinco anos, mas especialistas concordam que o mercado está entrando em uma segunda onda, tanto para nuvens públicas quanto para serviços de nuvem privada construídos e hospedados em data centers corporativos.

O mercado da nuvem vai acelerar muito mais rápido em 2017, à medida que as empresas buscam ganhar eficiência e que escalam seus recursos computacionais para atender melhor os clientes, diz a Forrester Research em um novo relatório.

Segundo Andreas Wittig, consultor AWS Senior da tecRacer, os maiores desafios de computação em nuvem que enfrentaremos em 2017 serão aplicações de segurança, automação e legado. Para evitar violações de segurança é fundamental implementar a segurança em cada camada de sua infraestrutura de Cloud. Em termos de automação, ser capaz de automatizar cada parte de sua infra-estrutura é a vantagem mais importante do uso do Cloud, sendo que cada serviço utilizado oferece uma API. No entanto, a implementação de uma infra-estrutura altamente automatizada é um grande desafio, e muitas vezes uma grande incógnita. Migrar aplicativos legados também será um grande desafio.

Principais tendências do mercado de Cloud para 2017:

1. Empresas que investem mais na nuvem

De acordo com o IDG 2016 Enterprise Cloud Computing Survey, o investimento em computação em nuvem está definido para acelerar durante 2017 com as empresas dos EUA planejando gastar uma média de US $ 1,77M na nuvem, enquanto empresas na Europa e no resto do mundo gastando US $ 1,3M. Para empresas maiores, com mais de 1000 funcionários, o valor médio é de US $ 3 milhões. Dessas grandes empresas uma em cada dez gastará pelo menos US $ 10 milhões apenas em adequação de aplicativos e plataformas para a migração.

Também está previsto que 2017 vermos empresas gastando 28% de seus orçamentos de TI na computação em nuvem. A maior parte disto, 45%, será gasto em Software como Serviço (SaaS) com mais 30% em Infra-estrutura como Serviço (IaaS). Além disso, as empresas gastarão 19% de seus orçamentos em nuvem usando serviços Plataforma como Serviço (PaaS) para desenvolvimento.

2. Cresce o número de empresas que usam nuvem para executar aplicativos

A computação em nuvem está se tornando rapidamente a maneira padrão de as empresas executarem novos aplicativos. Pelo menos 70% de todas as organizações têm um aplicativo em nuvem (acima de 51% em 2011) e para organizações maiores, o valor é ainda maior (75%). De fato, até 2020 a previsão é que 90% de todas as organizações estarão executando aplicativos em nuvem.

3. Dados tornando-se o principal motor da adoção da nuvem

O Big Data está rapidamente se tornando uma ferramenta crítica e empresas grandes e pequenas estão vendo os enormes benefícios que a nuvem tem para oferecer nesta área. Empresas maiores podem fazer enormes economias migrando o processamento de seus dados para a nuvem, enquanto para as pequenas empresas a nuvem oferece-lhes a oportunidade de competir com empresas maiores em condições de igualdade, com investimentos sob demanda.

A oportunidade que Cloud traz para as consultorias e fabricantes de tecnologia são enormes em 2017, e é necessário navegar de maneira correta e inovadora neste mercado para prover soluções aderentes aos clientes.

Apresentação do tema: https://www.youtube.com/watch?v=gx0UShsdkfU

Como o Airbnb esta reinventando o mercado de aluguel de imóveis

Ando estudando bastante sobre inovação disruptiva, que faz a tecnologia moderna reinventar industrias. Dentro dos meus estudos, fui analisar com mais carinho a história do Airbnb e o estágio atual dessa revolução.

welcome-to-airbnb

Quando o Airbnb começou como uma forma dos seus fundadores alugarem o seu colchão de ar (daí o nome Airbnb) poucos previram que ele iria transformar o mercado de aluguel de imóveis.

Até agora, o Airbnb é um meio legítimo para selecionar quartos ou casas para alugar em muitos mercados. O sucesso e a eficiência dessa nova economia se deu reunindo oferta e procura, com preços justos e condições bacanas para o locatário e o locador. A ideia é brilhante, mas existem movimentações do mercado imobiliário que podem impedir esse formato de negócios.

Recentemente foi anunciado que o Airbnb está em negociações com vários fundos de investimento imobiliário. Essas empresas possuem e gerenciam milhares de apartamentos, muitas vezes em grandes cidades dos EUA. Esse fundos proíbem sublocações, o que significa que Airbnb não são permitidos em tais apartamentos. Essas negociações estão seguindo para que os inquilinos desses apartamentos possam sublocar parte de seus imoveis, para que o mesmo tenha uma valorização (esse é o argumento do Airbnb), e a conta é simples:

Considere um fundo de investimento que possui apartamentos em uma cidade altamente desejada. O valor do apartamento está vinculado ao mercado imobiliário. Um quarto de hotel é geralmente muito mais caro por dia do que um apartamento.

Considere que o aluguel médio de um apartamento seja R$ 1.240 por o mês e o aluguel médio do hotel R$ 120 por dia. Assim, um quarto de hotel alugado a cada mês geraria cerca de R$ 3.600 por mês. Isso é um aumento de três vezes!

É aí que o Airbnb passa a transformar o mercado imobiliário com sua plataforma baseada em Big Data e Plataformas Digitais.

Aprovar o Airbnb nestes imóveis significa que os apartamentos podem valer três vezes mais!! $$$

Em eventos do segmento imobiliário, vemos que a demanda realmente aumenta para o Airbnb, o que significa que os hotéis não estão se beneficiando durante esses eventos e o Airbnb está captando a demanda.

Talvez seja hora de investir na economia de compartilhamento.

Fonte: Adaptado de Russell Walker, Northwestern.

Transformando a TI com Subscription Business Model

Nos últimos anos estamos acompanhando uma transformação no mercado em geral, principalmente no mercado de tecnologia. Grandes, pequenas e médias empresas do segmento estão reinventando seus modelos de negócios para se adaptar a agilidade e escalabilidade de uma era digital, e com ativos de software (licenciamento) não é diferente.

As Startups, Fintechs, e outras plataformas inovadoras apresentaram ao mercado modelos de utilização de software sob demanda, adaptados as necessidades dos clientes e ao porte dos mesmos, contrastando com o modelo tradicional de compra de software para posterior utilização, que ainda perdura no mercado principalmente ligado as grandes empresas do segmento.

A inovação no formato de vínculo, visando não mais a venda e sim a manutenção da utilização do software por meio de satisfação e resultados, trouxe as empresas “clássicas” como Microsoft, Oracle, IBM, entre outras, o desafio de se reinventarem e modernizarem seus modelos de negócios para este formato sob demanda.

O que você prefere?

Comprar um celular por R$4.000,00 para você utilizar, ou não investir nada de início e começar a pagar uma mensalidade de R$100 mensais para utilizar o serviço enquanto lhe for conveniente, sem multas de cancelamento?

Esse é o chamado “Subscription Business Model”, e esse formato já está disponível para licenciamento de software.

 

A modernização do licenciamento Microsoft

Nota

Nos últimos anos estamos acompanhando uma transformação no mercado em geral, principalmente no mercado de tecnologia. Grandes, pequenas e médias empresas do segmento estão reinventando seus modelos de negócios para se adaptar a agilidade e escalabilidade de uma era digital, e com ativos de software (licenciamento) não é diferente.

As Startups, Fintechs, e outras plataformas inovadoras do segmento apresentaram ao mercado modelos de utilização de software sob demanda, adaptados as necessidades dos clientes e ao porte dos mesmos, contrastando com o modelo tradicional de compra de software para posterior utilização, que ainda perdura no mercado principalmente ligado as grandes empresas do segmento.

A inovação no formato de vínculo, visando não mais a venda e sim a manutenção da utilização do software por meio de satisfação e resultados, trouxe as empresas “clássicas” como Microsoft, Oracle, IBM, entre outras, o desafio de se reinventarem e modernizarem seus modelos de negócios para este formato sob demanda.

O que você prefere?

Comprar um celular por R$4.000,00 para você utilizar, ou não investir nada de início e começar a pagar uma mensalidade de R$200 mensais para utilizar o serviço enquanto lhe for conveniente, sem multas de cancelamento?

É exatamente essa a analogia dos formatos modernos de licenciamento para os clássicos.

A Microsoft esta trabalhando próximo a seus parceiros para se adequar a esse formato, e foi desta fonte o projeto da plataforma FCNuvem (www.fcnuvem.com.br), um formato pós pago de licenciamento Microsoft, onde você utiliza os recursos (Office 365, Azure, CRM Online, PowerBi, SharePoint, entre outros) e só paga por aquilo que utilizar.

É simples, rápido e recomendado para empresas de todos os portes, desde pequenas startups até empresas clássicas que já estavam acostumadas a contas milionárias de licenciamento anual.

Em um momento de mercado onde os serviços de hospedagem de datacenter, bancos de dados, email, entre outros, podem ser contratados sob demanda, não faz mais sentido a COMPRA de software.

#Microsoft #Office365 #Azure #PowerBI #SharePoint #CSP #FCNuvem

Projeto Microsoft Power Map – codename “Geoflow”

Fala Pessoal,

Vamos voltar um pouco ao técnico para falar de uma novidade para desenho de soluções de Business Intelligence no cenário Microsoft.

Este post foi publicado na rede social interna aqui da minha empresa em Abril deste ano, mas ainda é valido, pois o projeto “Power Map” continua em sua versão Preview com o codename Geoflow e tem a mesmas características.

Vamos lá:

Aproveitando minhas POCs de BI utilizando o PowerPivot e SharePoint 2013 acabei encontrando um novo projeto da Microsoft que eu acho interessante compartilhar com vocês.

Provavelmente teremos em breve a integração para visualização via SharePoint 2013, para adicionar a funcionalidade aos recursos muito locos do Power Pivot com o Power View, Performance Point, Excel Services (Ainda não da suporte), etc

O projeto se chama Geoflow e esta em versão Beta.

A ideia é simples, montar um gráfico a partir de uma base de dados e exibir este gráfico em cima de um Mapa (utilizando o Bing Maps 🙂 ), mas a visualização é ANIMAL, feita em 3D, funciona muito rápido mesmo em uma maquina comum.

Vocês podem conhecer com prints ou vídeos no link abaixo, na sessão de BI do Office:
http://www.microsoft.com/en-us/bi/Products/Office.aspx

Tem um post neste blog deles também sobre um exemplo:

http://blogs.office.com/b/microsoft-excel/archive/2013/04/11/dallas-utilities-electricity-seasonal-use-simulation-with-geoflow-preview-and-powerview.aspx

Mas como eu só acredito vendo :),  eu fiz um demo aqui na minha maquina, para isso basta:

– Ter o Excel 2013 Professional Plus;

– Instalar o AddIn GeoFlow que você pode baixar no site: 

http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=38395

– Instale o mesmo

– Abra o Excel da máquina de vocês

– Baixe uma das planilhas dos exemplos no link abaixo em “SAMPLE DATASHEETS”:

http://office.microsoft.com/en-us/download-geoflow-for-

excel-FX104036784.aspx

– Acesse a aba “INSERT”, depois “MAP” e então “LAUCH GEOFLOW”
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Pronto, o Mapa é gerado a partir dos dados da planilha.

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Eu achei animal, várias soluções para clientes (como um mapa de vendas por região, por ponto de atendimento integrado com ERP, CRM, etc, etc)

Abraços
ML

Arquitetura de Soluções de Tecnologia da Informação como suporte a tomada de decisão das áreas de negócios. DE FORMA PRÁTICA! – PARTE 2

Nota

Olá,

Vamos continuar o raciocínio iniciado no último post sobre a arquitetura de soluções, mas como este é um assunto muito extenso, vamos trabalhar como Parte 2 de muitas possíveis.

 Vamos voltar a nossa imagem inicial então:
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Fonte da imagem: www.realtech.com

Esta imagem foi utilizada em uma outra perspectiva dentro da fonte, mas estou utilizando ela, pois podemos discursar sobre cada pilar analogamente no cenário de arquitetura de soluções.

Vou explicar agora a visão de cada um destes pilares, para compor a melhor solução:

SERVICE DESK ->> Disponibilidade, você deve suportar seus clientes de uma forma com que eles se sintam seguros de utilizarem novas tecnologias e de “dependerem” destas tecnologias para o seu dia a dia, não trazendo esta dependência para o lado negativo, mas sim como um suporte as operações para melhorar a produtividade e controle.

É importante que sejam implementadas políticas de escalabilidade e atendimentos em qualquer horário de operação, para que sempre disponível, o suporte seja efetivo e a sua solução tenha “confiabilidade”.

BUSINESS PROCESS MANAGEMENT (BPM) ->> Melhoria para o processo, a sua solução tem que ser enchergada pelas áreas de negócios como uma melhoria para o processo atual, algo que vá auxiliar no dia a dia e trará benefícios globais para a empresa.

Nunca o posicionamento da sua solução deve ser apenas de “atualização” de tecnologia, ou pior, apenas “queima de orçamento”. Sua solução deve ter um objetivo simples e claro de melhoria para um processo corporativo.

CONFIGURATION MANAGEMENT ->> Implantação completa, sendo que o processo de implantação não se restringe em instalar e configurar a solução. Este processo é importante, pois representa a tecnologia que será empregada, porem são apenas 20% do sucesso de um projetos.

Um bom arquiteto de soluções deve pensar fora da caixa, e analisar o cenário em uma esfera 360° antes de propor uma tecnologia ou outra, e uma estratégia de implementação ou outra. E assim planejado, deve executar esta estratégia cobrindo todos os pontos como cultura, marketing interno, marketing externo, treinamento, suporte, etc, etc, etc.

O sucesso para uma solução é:

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Nunca o posicionamento da sua solução deve ser apenas de “atualização” de tecnologia, ou pior, apenas “queima de orçamento”. Sua solução deve ter um objetivo simples e claro de melhoria para um processo corporativo.

SYSTEM AND NETWORK MANAGEMENT ->> Infraestrutura e gestão, sendo que hoje trabalhamos conectados, todos dentro de uma rede, não podemos esquecer este ponto importante em “como podemos melhorar a comunicação entre os usuários deste sistema?” ou “será que esta solução se comportará bem dentro do processo organizacional?”, estas perguntas devem ser respondidas e os riscos devem ser mapeados e mitigados.

Da mesma forma, a gestão de sistemas é importante para garantir uma visão alinhada de estratégia da companhia com a evolução da solução, para que a mesma se encaixe dentro desta estratégia e tenha objetivos mensuráveis claros.

ASSET AND INVENTORY MANAGEMENT ->> Controle de ativo, sendo que o gestor de sistemas acaba se tornando o Owner (dono) das soluções de TI dentro da empresa, mesmo que estas não sejam “corporativas” ou desenvolvidas internamente. Ele deve ser um parceiro das áreas clientes e deve ter uma visão macro de todas as soluções implementadas em operação, projetos em andamento, desenhos de soluções em fase de propostas, etc.

Depois destas visões básicas dos pilares, devemos alinhar toda a nossa soluções com base nos pilares centrais, que resumem bem as esferas de estudo:

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Achou esta visão muito holística e pouco prática?

 

Posso te provar que tudo isso é muito prático e pouco teórico, a visão é apenas o pontapé inicial para trabalharmos em soluções que AGREGAM VALOR.

 

Quer entender um pouco mais a fundo a visão de arquitetura de solução voltada a sua necessidades?

 

Me pergunte como!

 

 

 

Abraços.

 

ML

 

Arquitetura de Soluções de Tecnologia da Informação como suporte a tomada de decisão das áreas de negócios. DE FORMA PRÁTICA! – PARTE 1

Olá Pessoal,
Com este artigo estou começando a tentar sumarizar um pouco do que aprendi nos meus 9 anos de experiência no mercado de desenvolvimento de sistemas e portais.

Acredito que não vou conseguir iniciar e finalizar este artigo ainda hoje, mas a ideia é compartilhar com vocês a minha “ideologia” de trabalho e como penso sobre os pilares principais da Tecnologia da Informação com governança, como suporte a tomada de decisão das áreas de negócios da companhia, como Recursos Humanos, Marketing, Vendas, Compras, Jurídico, Produção, Engenharia, Projetos, entre outras.

Vamos iniciar pelo básico, quais são os pilares de gestão de TI?

A figura abaixo demonstra uma visão dos processos de tecnologia para suportarem negócios:

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Fonte da imagem: www.realtech.com

Ok, mas como TODA esta estrutura se encaixa em um Banco, uma Industria, um Comércio, etc?

Conceitos básicos de empresa então->>>

Quais são os tipos de estruturas de empresa? Matricial, Profetizada ou Funcional?

Mas onde afinal a Tecnologia entra nesta história?

Para montamos uma estratégia de solução de suporte a uma área de negócio, precisamos “conhecer” esta área de negócio, qual o seu cenário atual, quais são suas especialidades, suas fraquezas e necessidades.

É sempre necessário você conseguir extrair mais informações do que o seu cliente te passa, pois ele mesmo não deve ter a obrigação de saber ao certo como a tecnologia pode ajuda-lo, esta é a nossa obrigação como especialistas em TI.

Será que seu cliente conhece o bastante de TI para te passar todos os requisitos e saber como a tecnologia pode ajuda-lo?

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A resposta é NÃO!

Precisamos entender as necessidades dos nossos clientes entrando na rotina dos mesmos, e utilizando nossa visão estratégica de tecnologia para definir as soluções.

NUNCA:

  • Já fale a primeira solução que vem na sua cabeça, ela nem sempre é a mais aderente;
  • Tente deduzir alguma atividade do seu cliente, se tem dúvida sobre o motivo pelo qual ele faz ou não faz algum processo, pergunte;
  • Proponha uma solução antes de conhecer a fundo “TODOS” os clientes envolvidos, pois nem sempre as necessidades de uma pessoa é a mesma da outra, e se o seu ambiente for corporativo, verifique se as necessidades estão alinhadas a estratégia corporativa;
  • Monte uma estratégia sem saber realmente o objetivo final, nem inicie o projeto se não acreditar que o mesmo vai trazer os benefícios para seu cliente;
  • Acredite que sua solução é a melhor, sempre temos como melhorar uma estratégia de implementação, com soluções inovadoras, mas completas e mais aderente as necessidades de nossos clientes.

SEMPRE:

  • Entenda que você tem a obrigação de entender o seu cliente, e de sempre estar atualizado com as novidades de tecnologia, para melhor desenhar a sua solução;
  • Revise suas estratégias e, se necessário, comece novamente. É melhor um “stop” em qualquer estratégia, do que continuar com algo sem uma visão de melhoria ou objetivo de retorno;
  • Esteja disponível, um dos maiores desafios principalmente em grandes empresas, mas o pessoal de TI tem que estar disponível as áreas de negócio. Ou você nunca ouviu na sua empresa: “Ah o pessoal de TI demora muito”, ”Ah o pessoal de TI só enrola”. J
  • Responda a tudo que for solicitado (nunca deixe uma solicitação pendente, pois você pode perder a credibilidade da agilidade de TI), e seja pró ativo para recomendar melhorias (lembre-se que você é o cara da Inovação, então ajuda sua empresa e seus colegas a entenderem as inovações e utilizarem nos seus trabalhos)

Como Peter Weill e Richard Woodham da MIT disseram em um estudo sobre governança de TI em 2002: “An effective IT governance structure is the single most important predictor of getting value from IT”, precisamos mostrar o valor de TI trazendo melhorias para as áreas de negócios.

Ok Marcelo, mas como eu faço tudo isso? Como eu consigo entender o que minhas áreas de negócios fazem, como elas atuam, quais suas necessidades, como podem utilizar as melhores tecnologias, etc, e ainda assim estar sempre estudando as inovações do mercado?


Calma, é por isso que a TI é composta por pilares, que se complementam e entregam uma estrutura “high performance”.

 

 No meu próximo post vou voltar a estrutura básica de TI e explico minha visão sobre esta estrutura de apoio ao Negócio.

Até lá pessoal.

Abs

Configurando o Excel Services no SharePoint 2013

Vamos lá,

O Excel Services do SharePoint 2013 permite, de forma simples, compartilhar e gerenciar as planilhas do Excel entre os seus sites departamentais.
No Excel Services temos componentes que devem ser configurados para um correto funcionamento. São eles:

  • Excel calculation service
  • Excel web access 
  • Excel web service
  • User defined functions
  • ECMA Script
  • REST service

Estes serviços são divididos em execuções no WFE(Web front-end) e no APP (Servidor de Aplicativos).

Bom, então vamos lá.

Primeira coisa é criar o Excel Service Application

Para criar o Excel Service Application, é pré requisito serviço “Excel Calculation Services” iniciado no servidor. Para iniciar o serviço, vá até “Manage Services On Server”:

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Procure o serviço do Excel Calculation Services e certifique-se que ele esteja “Started”, senão inicie o mesmo:Imagem

Volte a página anterior e acesse o link “Manage service applications” e clique em “New”, depois em “Excel Services Application”:

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WORKING ON IT e depois vai abrir a tela de configurações desta nova Application:

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Preencha com os dados corretos para o seu ambiente e de OK.

Pronto, o básico já esta provisionado.
Vamos agora configurar a criança!

Na tela abaixo você tem diversas opções, iremos executar o básico:

Imagem

Clique em “Global Settings” para ter acesso as configurações básicas. Elas são bem intuitivas, e servem para configurar vários comportamentos do serviços do Excel, como segurança (se a planilha irá abrir sempre com um usuário fixo ou com o usuário que estiver logado), alocação de memória (importante em cenários com planilhas muito grandes) e cache, etc.
Este link se apega exatamente neste ponto:
http://technet.microsoft.com/pt-br/library/jj219498.aspx

Após configurar a partir das necessidades do seu ambiente, passe para o “Trusted File Locations”:
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Por padrão, toda a FARM é confiável pelo Excel Services, mas você pode configurar isso. Temos um local de arquivo confiável (http://), que permite que qualquer arquivo a ser carregado a partir de farm de servidores SharePoint utilizem os serviços do Excel Services.

Para fins de segurança, podemos criar novos locais de arquivos confiáveis​​. Locais de arquivos confiáveis ​​podem ser sites do SharePoint ou sites HTTP que executam os Excel Services e que permite acessar pastas de trabalho nominais.

Clique em adicionar para verificar as configurações, e veja como atende as suas necessidades.
O link de referência completa é o :
http://technet.microsoft.com/pt-br/library/jj219699.aspx

Desta forma o seu Excel Services já esta instalado e configurado com sucesso. Agora basta ativar as “features” na sua site collection e usar o mesmo em suas planilhas.

Complementando, muitas vezes temos Excel com conexões externas (ERP, CRM, Aplicativo XYZ, etc), quando tivermos estes casos, precisamos deixar este “Data Source” seguro e configurado dentro do Excel Services.

Aproveitando que você estará na tela de “Manage Excel Services Application” clique em “trusted data providers” e confira as possibilidades de você criar uma nova conexão OLE DB, ODBC ou DBC DSN, onde você pode criar apenas o indicador.

Após criar este indicador, confira ainda “trusted data connection libraries”, onde vocês podem adicionar uma biblioteca de “Data Connections” existente no seu site.

E por último, mas muito importante, clique em “Data Model Settings”, onde você pode apontar a uma base SQL Server 2012 SP1 Analysis Services (SSAS), por exemplo a base do Dynamics AX (MUITO BOM) e deixar a conexão com o cubo trabalhado do Analysis direta no seu ambiente, para consumo pelos Excel.

Referências destas configurações: http://technet.microsoft.com/pt-br/library/jj219780.aspx

Bom pessoal, era isso.
Qualquer dúvida, estou a disposição.

Grande abraço.
ML

Próximo post – Configurando o Excel Services no SharePoint 2013

Olá Sharepointers,

Depois de um bom tempo sem posts, e vendo que a comunidade Brasileira esta bem fraca na vou voltar a colocar alguns conteúdos bacanas aqui para vocês em português.

Uma das atividades que fiz recentemente em um ambiente, e procurei seguir a risca as configurações recomendadas, é a do Excel Services em um ambiente SharePoint Server 2013.

Segui os passos do technet neste link: http://technet.microsoft.com/pt-br/library/jj219698.aspx

Mas como sei que o Technet não é muito “intuitivo” vou auxiliar o pessoal no meu próximo post, colocando o passo a passo que segui para configurar.

Grande abraço.